nossa lingua portuquesa

12/05/2010 09:51

                                        História da língua portuguesa

                                                 

 

História da língua portuguesa

 

O português desenvolveu-se na parte ocidental da Península Ibérica do latim falado trazido pelos soldados romanos desde o século III a.C.. A língua começou a diferenciar-se das outras línguas românicas depois da queda do Império Romano e das invasões bárbaras no século V. Começou a ser usada em documentos escritos cerca do século IX, e no século XV já se tinha tornado uma linua com literatura rica

 

 

Colonização romana

 

Em 218 a. C., os romanos conquistaram a parte ocidental da Península Ibérica, composta principalmente pelas províncias romanas de Lusitânia e Galécia (atualmente, essa região compreende as regiões centro-sul de Portugal e a recentemente constituída euro-região Galiza-Norte de Portugal). Trouxeram com eles uma versão popular do Latim, o Latim Vulgar, do qual se acredita que todas as línguas latinas descendam e que contribuiu com cerca de 90% do léxico do português. Embora a população da Península Ibérica tenha se estabelecido muito antes da colonização romana, poucos traços das línguas nativas persistiram no português moderno. Os únicos vestígios das línguas anteriores permanecem numa parte reduzida do léxico e na toponímia da Galiza e Portugal.

 Entre 409 A.D. e 711, enquanto o Império Romano entrava em colapso, a Península Ibérica foi invadida por povos de origem germânica, conhecidos pelos romanos como bárbaros. Estes bárbaros (principalmente os suevos e os visigodos) absorveram rapidamente a cultura e língua romanas da península; contudo, e como as escolas romanas foram encerradas, o latim foi libertado para começar a evoluir sozinho. Porque cada tribo bárbara falava latim de maneira diferente, a uniformidade da península rompeu-se, levando à formação de línguas bem diferentes (galaico-português ou português medieval, espanhol e catalão). Acredita-se, em particular, que os suevos sejam responsáveis pela diferenciação linguística dos portugueses e galegos quando comparados com os castelhanos. É, ainda, na época do reino Suevo que se configuram os dias da semana proibindo-se os nomes romanos. As línguas germânicas influenciaram particularmente o português em palavras ligadas à guerra e violência, tais como "Guerra". As invasões deram-se em duas ondas principais. A primeira com penetração dos chamados bárbaros e a assimilação cultural Romana. Os "bárbaros" tiveram uma certa "receptividade" a ponto de receber pequenas áreas de terra. Com o passar do tempo, seus costumes, língua, etc. foram se perdendo, mesmo porque não havia uma renovação do contingente de pessoas e o seu grupo era reduzido. Uma segunda leva foi mais vagarosa, não teve os mesmos benefícios dos ganhos de terra e teve seu contingente de pessoas aumentado devido a proximidade das terras ocupadas com as fronteiras internas do Império Romano.

Desde 711, com a invasão dos mouros na península, o árabe foi adaptado como língua administrativa nas regiões conquistadas. Contudo, a população continuou a falar latim vulgar; logo que os mouros foram expulsos, a influência exercida na língua foi pequena. O seu efeito principal está no léxico: o português moderno ainda tem um grande número de palavras de origem árabe, especialmente relacionadas com comida e agricultura, o que não tem equivalente noutras línguas latinas. A influência árabe é também visível nos nomes de locais no sul do país, tais como "Algarve" e "Alcácer do Sal". Muitas palavras portuguesas que começam por al- são de origem árabe.

 Já em época romana existiram duas provincias diferenciadas no que seríam os territórios em que se formou a língua portuguesa, a antiga província romana da Lusitânia e a província da Galécia a norte. A língua portuguesa desenvolveu-se principalmente no norte de Portugal e na Galiza, nos condados lucense, asturicense e bracarense da província romana da Galécia coincidentes com o território político do Reino Suevo, e só posteriormente, com a invasão da Reconquista e que foi avançando pelo que actualmente é o centro-sul de Portugal. Porém, a configuração actual da língua foi largamente influenciada por dialectos moçárabes falados no sul, na Lusitánia. Por bastante tempo, o dialecto latino dessa província romana e depois do Reino Suevo desenvolveu-se apenas como uma língua falada, ficando o latim reservado para a língua escrita.

 Os registros mais antigos de uma língua portuguesa distinta aparecem em documentos administrativos do século IX, mas com muitas frases em latim à mistura.

O mais antigo documento latino-português é chamado de Doação à Igreja de Sozello, encontra-se no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, é datado do ano de 870 d.C. A Notícia de fiadores (1175) é o documento Português mais antigo conhecido, com data.

Recentemente descoberto, o Pacto dos irmãos Pais reivindica o título de texto mais antigo em português, no entanto é apenas datável por conjectura, é provavelmente anterior a 1173.

Outro documento, a Notícia de Torto, sem data, acredita-se que tenha sido escrito entre 1211 e 1216. O Testamento de Afonso II, é datado de 1214.

O vernáculo escrito passou gradualmente para uso geral nos séculos seguintes. Portugal tornou-se um país independente em 1143, com o rei D. Afonso I. A separação política entre Portugal e Galiza e Castela (mais tarde, Espanha) permitiu que os dois países desenvolvessem os seus latins vernáculos em direcções opostas. Em 1290, o rei D. Dinis criava a primeira universidade portuguesa em Lisboa (o Estudo Geral) e decretou que o português, que então era chamado de "Língua vulgar" ou "Latim Vulgar" fosse usado em vez do Latim Clássico e conhecido como "Língua Portuguesa". Em 1296, o português é adotado pela Chancelaria Real. Usado agora não só em poesia, mas também quando escrevendo leis e nos notários.

Até 1350, a língua Galaico-Portuguesa permaneceu apenas como língua nativa da Galiza e Portugal; mas pelo século XIV, o Português tornou-se uma língua madura com uma tradição literária riquíssima, e também foi adoptado por muitos poetas Leoneses, Castelhanos, Aragoneses e Catalães. Durante essa época, a língua na Galiza começou a ser influenciada pelo Castelhano (basicamente o Espanhol moderno) e também se iniciou a introdução do espanhol como única forma de língua culta. Em Portugal a variante centro-meridional iniciou o caminho da modernização da língua tornando-se progressivamente por sua vez a variante de língua culta do País.

Entre os séculos XIV e XVI, com os descobrimentos portugueses, a língua portuguesa espalhou-se por muitas regiões da Ásia, África e América. Pelo século XVI tornou-se uma "Língua Franca" na Ásia e África, usada não só pela administração colonial e comércio, mas também para comunicação entre os oficiais locais e os europeus de todas as nacionalidades. No Ceilão (actual Sri Lanka) vários reis se tornaram falantes de português fluente, e os nobres normalmente adquiriram nomes portugueses. O alastramento da língua foi ajudado por casamentos mistos entre portugueses e as gentes locais (algo muito comum também noutras zonas do mundo), e a sua associação com os esforços missionários católicos que levaram a que a língua fosse chamada de "Cristão" em muitos locais. A língua continuou popular mesmo com várias medidas contra ela levadas a cabo pelos holandeses no Ceilão e Indonésia.

Algumas comunidades cristãs falantes de português na Índia, Sri Lanka, Malásia e Indónesia preservaram as suas línguas mesmo depois de se isolarem de Portugal, e desenvolveram-se pelos séculos em vários crioulos de base portuguesa. Também, muitas palavras portuguesas entraram no léxico de muitas outras línguas, tais como "sepatu" que vem de "sapato" em Indonésio, "keju" que significa "queijo" em Malaio, "meza" (de "mesa") em Swahili além de várias palavras japonesas de origem portuguesa.

Com a Renascença, aumenta o número de palavras eruditas com origem no latim clássico e no grego arcaico, o que aumenta a complexidade do português. O fim do "português arcaico" é marcado com a publicação do Cancioneiro Geral de Garcia de Resende, em 1516. Mas formas similares ao português arcaico são ainda faladas por muitas populações em São Tomé e Príncipe, no Brasil e Portugal rural.

 Regras da  lingua  Portuquesa

Letra

Uma letra é um caractere de um alfabeto, abjad, abugida ou silabário. Cada um dos sinais gráficos com que são representados os fonemas de uma língua.

Caractere

Na norma culta da língua portuguesa, caractere no Brasil ou carácter em Portugal significa símbolo. Pode-se afirmar que cada letra que compõe uma palavra e as pontuações das frases é um caractere. A palavra tem um significado equivalente ao de tipo nos antigos sistemas analógicos

Alfabeto

Alfabeto é uma palavra de origem grega (alphabetos), através do latim (alphabetum), constituída pelas duas primeiras letras do alfabeto grego (alfa e beta, correspondentes às nossas letras A e B, respectivamente), e significa um conjunto de letras usadas para escrever.

O alfabeto tem uma ordem que se emprega por exemplo, para a ordenação em dicionários e enciclopédias em papel, ou em listas de coisas.

O alfabeto em uso na língua portuguesa é o alfabeto latino, do qual se usam 26 letras:

ABCDEFG - HI - JK - L - MNOPQRSTUV - WX - Y - Z

As letras K, W, e Y, são usadas apenas em alguns casos especiais:

em palavras derivadas de nomes próprios de línguas estrangeiras: shakesperiano, byroniano, kantiano;

em empréstimos de outros idiomas, quando ainda não adaptados: software, skate, marketing;

em nomes de elementos químicos e em algumas unidades de medidas.

em alguns nomes:Katia, Yuri, Wictor

 

Vogal

Vogal ou medial é todo fonema em cuja emissão o ar passa livremente pela boca (ou também pelo nariz), sem obstrução.

Também é como se denominam as letras que representam os sons vocálicos. Na língua portuguesa são cinco as letras usadas para representar vogais: a, e, i, o, u.

Na maioria das línguas as vogais constituem o que se chama de cume silábico, ou seja, qualquer sílaba tem de possuir uma vogal, quer tenha consoante(s) ou não, sendo essa vogal o segmento fonético pronunciado com maior intensidade.

 

Encontro vocálico

Encontro vocálico é o nome que se dá quando dois (ou mais) sons vocálicos encontram-se adjacentes numa palavra. Podem constituir hiatos

Consoante

Em fonética, consoante é qualquer fonema caracterizado por alguma obstrução ou constrição em um ou mais pontos do tracto vocal. Deriva do latim consonante, que significa literalmente "soante + com = consoante", que descreve outra característica das consoantes: elas não podem aparecer sozinhas numa sílaba, pois devem estar acompanhadas de pelo menos uma vogal. Essa característica, no entanto, não é válida para todos os sons atualmente classificados como consoantes.

O termo consoante também é usado para classificar as letras do alfabeto, por causa do som que elas representam. No alfabeto português, são chamadas de consoantes: B, C, D, F, G, J, K, L, M, N, P, Q, R, S, T, V, W, X, Z. A letra H não é propriamente denominada consoante por não possuír som ou ruído e por isso, se torna a única letra Letra Diacrítica. Dependendo da língua original do vocábulo, o Y pode ser consoante ou vogal.

Visto que o número de consontes em todas as línguas humanas é muito maior que o número de letras consoantes de qualquer alfabeto, os linguistas adotam sistemas como o alfabeto fonético internacional para representar por um único símbolo cada consoante. Realmente, o alfabeto latino, usado para escrever o português, tem menos letras consoantes que sons consoantes, e algumas letras representam mais que uma consoante.

Cada consoante pode ser distingüida de diversas maneiras:

O modo de articulação é o método como a consoante é articulada, como nasal, oclusiva ou aproximante, entre outros.

O ponto de articulação é o lugar do trato vocal onde a consoante foi articulada, como bilabial, alveolar e velar. Adicionalmente, pode haver influência de mais de um ponto de articulação, como a palatalização e a faringealização.

A modo de fonação é se as cordas vocais vibram ou não durante a articulação da consoante. Se vibrarem, então a consoante é sonora, caso contrário, é surda. A aspiração também é um característica da fonação.

O mecanismo da passagem de ar é como o ar se move durante a articulação. A maioria das linguagens possui exclusivamente consoantes pulmônicas, mas há consoantes ejetivas, implosivas e os cliques, que possuem mecanismos diferentes

 Encontro consonantal

O agrupamento de duas ou mais consoantes, sem vogal intermediária, recebe o nome de encontro consonantal. Há dois tipos básicos de encontros consonantais:

consoante + l ou r - são encontros que pertencem a uma mesma sílaba: pra-to, pla-ca, bro-che, blu-sa, trei-no, a-tle-ta, cri-se, cla-ve, fran-co, flan-co.

duas consoantes pertencentes a sílabas diferentes - é o que ocorre em: ab-di-car, sub-so-lo, ad-vo-ga-do, ad-mi-tir, al-ge-ma, cor-te.

Há grupos consonantais que surgem no ínicio dos vocábulos; são, por isso, inseparáveis: pneu-mo-ni-a, psi-co-se, gno-mo.

Seqüência de duas ou mais consoantes, sem vogal intermediária, desde que não constituam dígrafo. Podem ocorrer na mesma sílaba ou não (perfeitos/próprios ou imperfeitos/impróprios) - pe-dra, cla-ro, por-ta, lis-ta.

Os encontros (gn, mn, pn, ps, pt e tm) não são muito comuns. Quando iniciais, são inseparáveis. Quando mediais, criam uma pronúncia mais difícil. (gnomo/digno, ptialina/apto). No uso coloquial, há uma tendência a destruir esse encontro, inserindo uma vogal epentética i.

Quando x corresponde a cs, há um encontro consonantal fonético. Nesse caso, x é chamado de dífono.

 Morfologia (lingüística)

Em linguística, no nível de análise morfológica encontramos duas unidades formais: a palavra morfema é uma das questões centrais no estudo da morfologia que é decidir se a abordagem será pela perspectiva do morfema ou se a partir da palavra, da formação e da classificação das palavras. A peculiaridade da morfologia é estudar as palavras olhando para elas isoladamente e não dentro da sua participação na frase ou período. Gramática Tradicional fez opção clara pela abordagem a partir da perspectiva da palavra, tanto que a morfologia tradicional é centrada no estudo das classes de palavras. Alguns lingüistas sugerem que a abordagem a partir dos morfemas é mais sensata, dadas as dificuldades encontradas para delimitar o conceito de palavra. Da nossa parte, não vamos radicalizar em favor de nenhuma perspectiva. Tentaremos abordar com equilíbrio tanto os morfemas como as palavras.

Existem: Radical, Afixos(Sufixo e Prefixo) Desinencias(verbal e nominal) Vogal Tematica Vogal de Ligaçao Consoante de Ligação

 Tipos de Derivação

Derivação prefixal 

 

Prefixo + Palavra Primitiva

Exemplos:

a + pôr = apor

semi + círculo = semicírculo

tri + ângulo = triângulo

contra + pôr = contrapor

ex + pôr = expor

im + pôr = impor

per + correr = percorrer

 

Derivação sufixal 

 

Palavra Primitiva + Sufixo

Exemplos:

casa + arão = casarão

chuva + oso = chuvoso

calma + mente = calmamente

casa + inha = casinha

casa + eiro = caseiro

 Derivação parassintética 

 Prefixo + Palavra Primitiva + Sufixo

Exemplos:

a + funil + ar = afunilar

en + gaiola + ar = engaiolar

a + manh(ã) + ecer = amanhecer

 Derivação regressiva

 A palavra primitiva reduz-se ao formar a palavra derivada.

Exemplos:

abalar = abalo

errar = erro

cortar = corte

debater = debate

recuar = recuo

Derivação imprópria

Mudança gramatical nas palavras sem alteração da forma.

Exemplos:

Porto (instalação para embarque e desembarque marítimo) - Porto (vinho)

Pereira (árvore) - Pereira (apelido)

Resumindo, a Morfologia é o estudo da palavra e sua função na nossa língua.

  Substantivo

Tudo o que existe é ser e cada ser tem um nome. A palavra que indica o nome dos seres pertence a uma classe chamada substantivo. O subtantivo é a palavra que dá nome ao ser.
Além de objeto, pessoa e fenômeno, o substantivo dá nome a outros seres, como: lugares, sentimentos, qualidades, ações e etc.

  Classificação do substantivo

-Comum - é aquele que indica um nome comum a todos os seres da mesma espécie.
-Coletivos - entre os substantivos comuns encontra-se os coletivos, que, embora no singular, indicam uma multiplicidade de seres da mesma espécie
-Próprio - é aquele que particulariza um ser da espécie.
-Concreto - é aquele que indica seres reais ou imaginários, de existência independente de outros seres.
-Abstrato - é aquele que indica seres dependentes de outros seres.

. Artigo

Na frase, há muitas palavras que se relacionam ao substantivo.Uma delas é o artigo.
Artigo é a palavra que se antepõe ao substantivo para determiná-lo.

  Classificação do Artigo

O artigo se classifica de acordo com a idéia que atribui ao ser em relação a outros da mesma espécie.
Definido - é aquele usado para determinar o substantivo de forma definida: o, as, os, as.
Indefinido - é aquele usado para determinar o substantivo de forma indefinida: um, uma, uns, umas.

  Adjetivo

Outra palavra que, na frase, se relaciona ao substantivo, é o adjetivo.
Adjetivo é a palavra que caracteriza o substantivo.

  Formação do Adjetivo

Como o substantivo, o adjetivo pode ser:

-Primitivo - é aquele que não deriva de outra palavra.
-Derivado - é aquele que deriva de outra palavra(geralmente de substantivos ou verbos).
-Simples - é aquele formado de apenas um radical.
-Composto - é aquele formado com mais de um radical.

  Locução Adjetiva
Para caracterizar o substantivo, em lugar de um adjetivo pode aparecer uma locução adjetiva, ou seja, uma expressão formada com mais de uma palavra e com valor de adjetivo.

 

 Numeral

Entre as palavras que se relacionam, na frase, ao substantivo há também o numeral.
Numeral é a palavra que se refere ao substantivo dando a idéia de número.
O numeral pode indicar:
-Quantidade - Choveu durante quatro semanas.
-Ordem - O terceiro aluno da fileira era o mais alto.
-Multiplicação - O operário pediu o dobro do salário.
-Fração - Comeu meia maça.

  Classificação do Numeral

-Cardinal - Indica uma quantidade determinada de seres.
-Ordinal - Indica a ordem (posição) que o ser ocupa numa série.
-Multiplicativo - Expressa a idéia de multiplicação, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada.
-Fracionário - Expressa a idéia de divisão, indicando em quantas partes a quantidade foi dividida.

. Pronome

Além do artigo, adjetivo e numeral há ainda outra palavra que, na frase, se relaciona ao substantivo: é o pronome.
Pronome é a palavra que substitui ou acompanha um substantivo, relacionando-o à pessoa do discurso.
As pessoas do discurso são três:
-Primeira pessoa - a pessoa que fala.
-Segunda pessoa - a pessoa com quem se fala.
-Terceira pessoa - a pessoa de quem se fala.

  Classificação do Pronome

Há seis tipos de pronomes: pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos, interrogativos e relativos.

-Pronomes pessoais:
Os pronomes pessoais substituem os substantivos, indicando as pessoas do discurso. São eles: retos, oblíquos e de tratamento.

-Pronomes Possessivos:
São palavras que, ao indicarem a pessoa gramatical(possuidor), acrescentam a ela a idéia de posse de algo(coisa possuída).
-Pronomes Demonstrativos:
São palavras que indicam, no espaço ou no tempo, a posição de um ser em relação às pessoas do discurso.

-Pronomes Indefinidos:
Pronomes Indefinidos são palavras que se referem à Terceira pessoa do discurso, dando-lhe sentido vago ou expressando quantidade indeterminada.

-Pronomes Interrogativos:
Pronomes Interrogativos são aqueles usados na formulação de perguntas diretas ou indiretas. Assim como os indefinidos, referem-se a Terceira Pessoa do Discurso.

-Pronomes Relativos:
São pronomes relativos aqueles que representam nomes já mencionados anteriormente e com os quais se relacionam.

. Verbo
Quando se pratica uma ação, a palavra que representa essa ação, indicando o momento que ela ocorre, é o verbo. Uma ação ocorrida num determinado tempo também pode constituir-se num fenômeno da natureza expresso por um verbo.
Verbo é a palavra que expressa ação, estado e fenômeno da natureza situados no tempo.

 Conjugações do Verbo

Na língua portuguesa, três vogais antecedem o “r” na formação do infinitivo: a-e-i. Essas vogais caracterizam a conjugação do verbo. Os verbos estão agrupados, então, em três conjugações: a primeira conjugação(terminados em ar), a segunda conjugação(terminados em er) e a terceira conjugação(terminados em ir).

 Flexão do Verbo

O verbo é constituído, basicamente, de duas partes: radical e terminações.
As terminações do verbo variam para indicar a pessoa, o número, o tempo, o modo.

 Tempo e Modo do Verbo

O fato expresso pelo verbo aparece sempre situado nos tempos:
-Presente - Ele anuncia o fim da chuva.
-Passado - Ele anunciou o fim da chuva.
-Futuro - Ele anunciará o fim da chuva.
Além de o fato estar situado no tempo, ele também pode indicar:
-Fato certo - Ele partirá amanhã.
-Fato duvidoso - Se ele partisse amanhã...
-Ordem - Não partas amanhã.
As indicações de certeza, dúvida e ordem são determinadas pelos modos verbais. São portanto três modos verbais: Indicativo(fato certo), Subjuntivo(fato duvidoso), Imperativo(ordem).


 Vozes do Verbo

Voz é a maneira como se apresenta a ação expressa pelo verbo em relação ao sujeito. São três as vozes verbais:
-Ativa - o sujeito é o agente da ação, ou seja, é ele quem pratica a ação.
-Passiva - o sujeito é paciente, isto é, sofre a ação expressa pelo verbo.
-Reflexiva - o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da ação verbal, isto é, pratica e sofre a ação expressa pelo verbo

 Advérbio

Há palavras que são usadas para indicar as circunstâncias em que ocorre a ação verbal: são os advérbios.
Advérbio é a palavra que indica as circunstâncias em que ocorre a ação verbal.

 Classificação do advérbio

De acordo com as circunstâncias que exprime, o advérbio pode ser de:
-Tempo(ontem, hoje, logo, antes, depois)
-Lugar(aqui, ali, acolá, atrás, além)
-Modo(bem, mal, depressa, assim, devagar)
-Afirmação(sim, deveras, certamente, realmente)
-Negação(não, absolutamente, tampouco)
-Dúvida(talvez, quiçá, porventura, provavelmente)
-Intensidade(muito, pouco, mais, bastante)

 Locução Adverbial

É um conjunto de duas ou mais palavras com valor de advérbio.

 Advérbios Interrogativos

São advérbios interrogativos: quando(de tempo), como(de modo), onde(de lugar), por que(causa). Podem aparecer tanto nas interrogativas diretas quanto nas indiretas.

. Preposição

Há palavras que, na frase, são usadas como elementos de ligação: uma delas é a preposição.
Preposição é a palavra invariável que liga dois termos.
Nessa ligação entre os dois termos, cria-se uma relação de subordinação em que o segundo termo se subordina ao primeiro.

 Locução Prepositiva

É o conjunto de duas ou mais palavras com valor de uma preposição.

 Conjunção

Além da preposição, há outra palavra que, na frase, é usada como elemento de ligação: a conjunção. Conjunção é a palavra que liga duas orações ou dois termos semelhantes de uma mesma oração.

 Classificação das conjunções
As conjunções podem ser coordenativas e subordinativas.

. Interjeição

Há palavras que expressam surpresa, alegria, aplauso, emoções. Essas palavras são as interjeições. Interjeição é a palavra que procura expressar, de modo vivo, um sentimento.

 Classificação de interjeição

As interjeições classificam-se segundo as emoções ou sentimentos que exprimem:
-Aclamação: Viva!
-Advertência: Atenção!
-Agradecimento: Grato!
-Afugentamento: Arreda!
-Alegria: Ah!
-Animação: Coragem!
-Pena: Oh!

 Locução Interjetiva

São duas ou mais palavras com valor de interjeição.

 Pronome de tratamento

Pronome de tratamento é palavra ou locução empregada da mesma maneira que os pronomes pessoais. Segundo os gramáticos, estes pronomes pertencem à terceira pessoa, mas substituindo o "tu" da segunda pessoa. No português brasileiro, o pronome de tratamento você é usado em substituição ao pronome pessoal tu, sendo em prática tido como pronome pessoal.

 

                            

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